Publicidade

O que você faria com 1,5 milhão de reais?

Ontem foi ao ar o último episodio do programa “O Aprendiz –empreendedor”. A vencedora foi Janaina de Melo, uma mulher de 28 anos que nasceu em Manaus e batalhou muito para chegar onde chegou. O prêmio que ela ganhou foi de 1,5 milhão de Reais. O prêmio foi além, com um carro e uma pintura do Romero Brito. O dinheiro que ela ganhou deve ser investido em algum negócio, como foi citado algumas vezes pelo apresentador. O intuito do programa é “facilitar” a vida do empreendedor(a) que vence a competição. 


Aparentemente não foi avaliado como as pessoas iriam usar o dinheiro do prêmio, que poderia ser um ponto decisivo. Imagina se a Janaina fosse usar o dinheiro para abrir uma loja de gelo no Alasca, enquanto a outra derrotada fosse usar o prêmio para abrir uma franquia da kibom no deserto. Longe de querer afirmar que a primeira ideia não pode dar certo, mas com certeza a segunda é mais promissora. 



É bem interessante assistir ao programa, pois você consegue aprender bastante com os erros que alguns cometem e ainda ter uma boa noção de negociação. Não é o melhor programa do mundo, mas é bem legal e sem dúvida temos que dar os parabéns a Janaina! Agora uma pergunta que fica no ar: Onde você investiria 1,5 milhão de reais?

Qual é o nosso negócio?

Há alguns dias, levantamos uma questão bastante interessante, que surgiu da genial mente de Peter Drucker, que dizia que antes de pensar em crescimento, é preciso descartar. Ainda indo pela linha "druckeriana" vamos levantar uma outra questão que ele próprio costumava fazer: "Qual é o nosso negócio?"




Você já se fez essa pergunta, amiga empreendedora? Pois saiba que isso, a princípio, parece uma pergunta fácil de se fazer, mas apenas parece. Dizem que as definições mais inesperadas são as que fazem mais sentido e que as mais óbvias não definem bem o negócio, afinal.

Definir qual é o negócio é importante não só para os colaboradores saberem melhor em que chão estão pisando, mas para que o futuro da empresa seja constantemente revisto. Ou seja, no momento em que dizer qual é o seu negócio, defina-o com a cautela de pensar no futuro.


Quando perguntaram à Jeff Bezos qual era o negócio da Amazon, lá no início da empresa ele poderia ter dito que ela é uma livraria online, mas não. Ao invés disso, ele disse que serviria aos clientes tudo aquilo que eles não poderiam encontrar de qualquer outra maneira e começou com a livraria online. Perceba o quão cauteloso ele foi. Afinal de contas, hoje a Amazon não apenas vende livros.




Definir o seu negócio envolve muita gente, portanto tome a cautela necessária para não gerar conflitos no entendimento dos colaboradores.

As mulheres francesas que lutaram por roupa

Abrir o guarda roupa, encontrar uma confortável roupa, vestir-se e sair tranquilamente. Pois saiba que nem sempre foi assim. Houve uma época, em que as mulheres francesas não tinham muito o que vestir.

Isso aconteceu na França da Segunda Guerra Mundial. A maior parte dos tecidos era destinado aos soldados. Dessa forma, as mulheres passaram a sofrer com a escassez de roupa. Mas tomem nota do lado "mulher empreendedora" do lado feminino francês, já naquela época. Elas não ficaram paradas, não. Muito pelo contrário.


Você pode perguntar: "Mas, um momento... Se elas não tinham roupa e não havia tecido, o que fizeram, então?" Elas pegavam as roupas que os seus maridos não usariam mais e os transformavam em roupas femininas.

Acredite, depois de saber disso, você dará muito mais valor ao que tem no guarda roupa, não é mesmo? ;)

Descarte de vez em quando

Peter Drucker, o guru da administração, tinha como essência o descarte. Sim, isso mesmo. O homem dizia que o certo é esquecer o que não funciona e aplicar o que trará crescimento à organização. Isso me faz lembrar pessoas que guardam caixas velhas, que não servem para mais nada, mas só ocupa espaço. Pois então.


Drucker defendia ainda a ideia de melhorias. Descartar o que não serve e aplicar o que irá melhorar. As mudanças, segundo ele, devem acontecer antes que a organização se sinta obrigada a fazê-la.


Você, mulher empreendedora, deve se perguntar sempre. Será que eu estou fazendo isso certo? Será que estou tratando meu cliente da forma correta? E, mesmo se o seu cliente estiver gostando do que você faz, por que não inovar e surpreender?
A Toyota é uma empresa que sempre pensa em descarte e melhorias, tanto é que adotou a expressão kaizen, que significa melhoria contínua. Os funcionários da Toyota sabem muito bem o que significa munda (desperdício)e buscam elimininá-lo a todo momento. Para aplicar a melhoria contínua e o descarte, é preciso treinar os funcionários para que eles tenham a ciência do quanto isso é importante. Só assim, de fato, será possível efetuar as melhorias indicadas.